RSS

'Por onde andei'


Sabe aquela música de Nando Reis? "Por onde andei"? É, então, um dia desses eu parei para me perguntar sobre esse trecho: "Como um dia que roubaram o seu carro deixou uma lembrança."
Pode parecer leseira minha (e é mesmo), mas fiquei imaginando que lembrança seria essa que deixaram em um carro. Porque se roubaram o carro como deixaram uma lembrança? Daí depois eu pensei que poderia ser uma lembrança não material mas física (sei lá, um machucado, um tiro, algo do tipo) ou até mesmo sentimental (a mais lógica, eu acho).
Me lembro de uma história que algum dia alguém me contou (verídica) de uma mulher que foi roubada e o ladrão levou o carro e ainda levou a filha dela, mas depois conseguiram resgatá-la. Nesse caso foi uma lembrança ruim.
O que vocês acham? Qual que é a lembrança? Pena que não tenho como falar com Nando Reis.

O ônibus

São milhões de coisas cômicas que passamos dentro dele. Daquele perfume vuduoso* que aquela mulher insiste de derramar uns 100 mls toda vez que sai de casa, ou daquele bêbado cantando música romântica. Aquele suvaco cheiroso que está à 1 centímetro do seu nariz, e daquele aperto no horário de pique. Aquele simpático motorista e o mal-humorado cobrador. Aquela amiga de infância que reencontramos depois de 10 anos ou aquela amiga de infância da sua mãe e que lhe diz: "Como você tá grande", só que você nunca viu a sujeita na vida. Aqueles moleques vendendo jujuba, aqueles mudos vendendo adesivos ou aqueles drag queen todo colorido oferecendo alguma (que, com certeza, não é do meu interesse). Aquela poça que o motorista passa correndo e aquele calor de meio-dia. Engraçado que o cobrador não perdoa quando não temos 10 centavos, mas a gente tem que perdoar quando ele não tem os 10 centavos para a gente.
Etc, etc, etc. Mas sem o ônibus (e todas essas coisas que vem no pacote) eu viveria dependente dos meus pais ou dos meus pés.

*vuduoso=um cheiro bem impreguinante, com uma fragância que dói no nariz, a pessoa que tá com um perfume vuduoso é do tipo que quando passa por um lugar aquele cheiro fica por pelo menos uns 5 minutos depois.

Obrigações

Você vê, tudo que se torna uma obrigação para a gente fica chato.
No começo, ir para escola era legal, agora é um saco.
Começei lavando um prato, depois a louça intera um dia ou outro para deixar minha mãe feliz, depois já se tornou um dever das terças e quintas. Forrar a cama, então.
Ter um trabalho é legal para qualquer universitário que mora na casa dos pais e não recebe mesada, mas depois de um tempo aquela diversão e aquela alegria de ter o próprio dinheiro se torna um dever cansativo e uma necessidade para sustentar a sua família e sua casa.
O segredo é fazer tudo sorrindo, até prova de química. "Porque redondo é rir da vida".

O Ballet.

Me recordo (e não é com nostalgia) das minhas aulas de ballet (ou balé em português). Me lembro do quanto eu achava impossível dar um pirueta e parar no mesmo lugar, o quanto era dolorida aquela sapatilha "tijolo" nos meus pés, me lembro também que eu achava que subir na sapatilha de pontas era um desafio à gravidade (e ainda acho), lembro-me das minhas unhas incravadas sendo toturadas com aquele objeto, mas me lembro também de como era bom me divertir em cima dela e ocupar meu tempo de uma forma, vamos dizer, tãão clássica. Alguns acham clichê, mas é porque nunca viram um espetáculo de verdade e também nunca experimentaram realizar um sonho de infância.
Eu sempre amei o balé, mas nunca fiz quando criança (criança que eu digo é 5 anos, por aí). Acho que minha mãe não me colocou mais cedo (antes dos 9 anos, idade com que eu entrei no balé) porque minha irmã mais velha não gostava de fazer quando era pequena.
Daí quando eu tinha 9 anos (como eu já disse) minhas primas incentivaram minha mãe a me colocar em uma escola de dança (eu já gostava de dançar e ainda tinha, tenho ainda, um problema no joelho e na coluna que o balé ajudaria muito, e ajudou), daí ela (minha mãe) me matriculou em uma escola de dança mesmo.
Na escola só tinha patricinha riquinha, viviam viajando para o exterior, faziam cursinho de inglês, tinham motorista particular, estudavam nas melhores escolas da cidade e tinham o celular mais moderno.Mas eu não tinha inveja delas, elas eram muito frescas (mas eu comprimentavam todas, pelo menos as que falavam comigo), mas no meu primeiro ano eu me limitei a duas amigas (no máximo). Ao logo dos anos (quatro) fiz muitas amizades que duram até hoje (faz uma ano e meio que saí) e espero que durem muito mais. Os espetáculos foram sempre inesquecíveis, as risadas também, os abraços, as palhaçadas, nunca sairão da minha memória.
Foi uma das melhores experiências da minha vida e espero um dia ainda voltar, nem que seja para o Ballet adulto.

*Foto: Festa de 15 anos (um dia desses) em que eu encontrei boa parte das minhas amigas do balé. Eu, de costas, estou abraçando Frenanda (a aniversariante) e Marina (a de roxo) também tá abraçando Fernanda.

Notícias

Por causa das minhas notas baixas só posso entrar na internet 2 vezes por semana (incluindo o final de semana), por isso não posto desde sábado. Escolhi a quarta e o sábado para entrar, e nesses dias eu digitarei as postagens e salvarei como rascunho aqui e Anninha entrará no meu login nas segundas e sextas para postar por mim :D
Pronto. Agora vou postar.

Burrice

Encontrei essa piada em um blog chamado Jornal da Lua.
Olha aí:

O que eu quero para os meus filhos


Eu quero uma Terra limpa, muita água boa para eles beberem, quero que eles tenham mais do que eu tive.
Quero que ele faça Futebol e Karatê e ela Ballet e Jazz. Quero que eles tenham o quarto mais lindo quando forem bebês e quando crescerem também. Vão usar bolsa de carrinho para ir para a escola e vou fazer uma casa na árvore para eles brincarem. Comprarei gibis todos os dias e continuarei incentivando a leitura deles quando adolescentes, comprando os melhores livros, até que eles tomem gosto pela coisa e tenham seu estilo literário definido (ou não).
Eles vão andar na moda desde crianças (acho muito fofos aquelas crianças riquinhas bem estilosas). Vão ter vários animais de estimação (até de fazenda, se minha casa for uma), e vamos ter um cachorro chamado Golias (homenagem ao ex-cachorro da minha prima Sarinha).
Vão ter um balanço de pneu preso na árvore e iremos tirar várias fotos nos balançando nele. Vão ter muitos brinquedos e bonecos, inclusive o Twister.
Claro que tudo, ou boa parte, disso só vão se realizar se eu for rica. Por isso tenho que estudar para passar no vestibular.

Devo a eles "tudo" o que sei hoje: meus professores


Não tudo, mas boa parte do meu conhecimento eu devo aos meus professores, sei que é muita babação mas é verdade. Porém tem aqueles que mesmo nos ensinando tanto são muito chatos né? Também não posso mentir. Tenho uma professora récorde em chatisse: Ana Régis. Ela é do tipo: "mando mesmo e não tô nem aí!" e ela não está nem aí para o que falam sobre ela, mas sabe o quanto falam mal. Tipo, ela é super grossa, chata e estresada na maioria das vezes, mas é muito boa a sua aula e eu até gosto dela, por incrível que pareça. Não podemos mal piscar, mas ela ensina super bem a sua matéria de literatura, isso eu não posso reclamar mesmo.
Professores de Português sempre marcam nossa vida, deve ser pelo fato da gente ter pelo menos umas 5 aulas de Português por semana, ocupando horários das matérias mais legais e que tem apenas um dia na semana (tipo Educação Física, na minha época de 2ª série principalmente). Tive uma professora de Português, na minha 5ª série, inesquecível: Ana Maria. Ai eu amava ela, ela era sempre muito carinhosa, mas nem ensinava tão bem (deve ser porque eu não prestava atenção nas aulas dela). Um desses dias eu até encontrei ela em um posto de gasolina, e ela se lembrou de mim (eu fico muito feliz quando um professor legal se lembra de mim, porque, mesmo com tantos alunos e tantas turmas, ele se lembrou de mim), mas ela tava no carro e eu atrasada para a aula, por isso mal falei com ela.
Outro professor meu muito carinhoso era Josemar, vulgo Txixtio, professor de Espanhol. Ele sempre falava com uma voz fanha toda vez que chegava na sala: "txãão liiiindooos!". Ah, e me chamava de "galega", parte ruim da lembrança (uma colega minha vivia tirando onda com isso :P) .
Professor(a) de alfabetização ninguém esquece e mesmo esquecendo, as bilhões de fotos com ele(a) faz com que sua memória não te deixe falhar. A minha se chamava Geovanna, quer dizer, Tia Geovanna, e eu amava ela.
Sei que o dia dos professores já passou, mas não poderia deixar de me lembrar e de homenagear essas pessoas tão inesquecíveis e intediantes que passaram e ainda passam pela minha vida.

*foto da professora Helena do Carrossel (novela antiga do sbt) / Fonte: Google

O menino maluquinho


Estava vendo o site da Siciliano e encontrei uma promoção do livro do Menino Maluquinho. Acho que Ziraldo participou da infância de muita gente, e o Menino Mlauquinho principalmente. Amava esse livro mas nunca possuí (só tinha "uma professora maluquinha"), mas pegava emprestado. E a Siciliano está vendo só por 9,90 reais. Não sei se na livraria é o meismo preço mais no site vende também (aqui!).

"Uma prova de amor"

Eu ainda não assistir, mas minha irmã e uns amigos já, e me disseram que é lindo. Além disso li em um site a história e me encantei. Não li toda para não perder a graça quando eu assistir, mas olha o que eles falaram:

"No drama, uma jovem chamada Kate (Sofia Vassilieva) tem leucemia diagnosticada. Sua mãe Sara (Cameron Diaz), uma advogada de sucesso afastada do ofício para cuidar da filha debilitada, e seu pai, o bombeiro Brian (Jason Patric), tentam de todas as maneiras reverter o quadro da doença, e quando veem todas as possibilidades cessarem, são aconselhados por um médico a fazer uma fertilização 'in vitro' para que a criança se torne uma doadora. Anna (Abigail Breslin) nasce e desde bebê passa a doar sangue, medula óssea e células para a irmã mais velha. Só que o quadro clínico de Kate não melhora, e a única chance de uma possível recuperação é a doação de um rim. A estas alturas, Anna é uma adolescente de 11 anos e se encheu de todo esse processo cirúrgico, então decide ter uma vida normal; ama a irmã, mas quer ter controle do próprio corpo."
Fiquei super empolgada para assistir. Anna no filme é Abigail Brelin, que fez "A pequena Miss Sunshine", só que agora ela tá grande, beeem mais linda, e fofa como sempre. Recomendo o filme e nem assisti ainda. Beijos.

O fósforo e a cruz

Já observaram o fogo? Hoje acendi um fósforo e fiquei observando-o. Todo aquele palitinho com uma luz forte e quente, derretendo todo aquele pequeno pedaço de madeira. Imagino como aconteceu quando Jesus tava alí na cruz. Depois de uma vida toda limpinha, sem pecado algum, santa, Ele se entrega na cruz, por nossos pecados. Pelo cocô que vejo todos os dias no espelho, "porque o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:34), e só Ele, por ter uma vida santa, poderia morrer por nós, só o sangue dEle serviria. E Ele nem reclamou, nem argumentou, nem falou: "Ou Pai tem que ser agora?"; ou: "Tenho mesmo que me reduzir a esse verme?". NÃO! Ele não falou isso!
O meu fósforo foi para o lixo, mas Jesus ressucitou "o qual está à direita de Deus, e também intercede por nós" (Romanos 8:34). Elé é muito lindo.

Matemática: a detestável

Ela é extressante. O ano passado até que éramos amigas e até pensava em levá-la para a minha profissão, mas ela virou outra pessoa. A matemática, esse ano, se tornou um bicho de sete cabeças, o meu amor pelos cálculos continua, mas a frustração com respostas erradas e cálculos difíceis também. Ainda penso em arquitetura e urbanismo, mas a minha raiva pela matemática me distanciou da idéia e me colocou de frente para a dúvida de qual será o curso que irei prestar no vestibular. Sei que ainda está longe, mas começei a odiar todas as matérias, exeto religião (e olhe lá...), e a única que eu ainda gostava me desapontou com seu mal humor. É, infelizmente, tenho que conviver. E ainda para azedar uma comida já estragada tenho um professor que mal dá aula, até que ele é legal, mas não consigo entender nada do seu sutaque Panamenho. É a vida, mas continuo sem entender a necessidade de aprender PA e PG.

Sonho de blogueira

Nem sabia o que era um blog e vivia meus 13 anos de pré-adolescente. Até que, por acaso, Anninha me enviou o link do seu blog pelo msn, cheio de textos românticos e corações partidos :P Daí eu me interessei muito e corri para fazer o meu. Acho que o blogspot enrricou só com a minha propaganda para as amigas. Não importa se ele é o mais visitado ou o mais engraçado, mas, para mim, mesmo com o meu desastre nas letras, foi uma forma incrível que eu encontrei de expor meus sentimentos, meus pensamentos e minha vida.
Quero continuar contando sobre mim, mesmo sendo do passado, do futuro ou do presente, mas sempre escrevendo ... ou digitando mesmo ;)

Atualidades

Tô cheia de títulos e idéias legais e divertidas para postagens, sugeridas por Anna Beatriz. E em meio a tantos choros engulidos e sorrisos abertos tudo que tenho me dedicado ultimamente tem sido a postagens, minha fazendinha no Facebook e estudos e mais estudos. Espero que se divirtam lendo as postagens tão quanto eu me diverti escrevendo-as. Beijos.